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Ciência

Dra. Graziela Fernanda de Jesus apresenta quais as vantagens de optar pelo parto humanizado

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Parto humanizado é a expressão usada para dizer que a mulher tem controle sobre como sente confortável para o nascimento do seu bebê. A escolha de que o parto seja na cama, piscina, sentada ou de pé, e todos os outros detalhes da evolução do trabalho de parto como o tipo de anestesia, luz, som ou a presença de familiares, é inteiramente decidido pela gestante, por meio do plano de parto feito.

A Dra. Graziela Fernanda de Jesus, ginecologista e obstetra, explica que ao contrário do que se pensa, o parto feito por cesárea, também tem a possibilidade de ser humanizado, desde que a equipe médica esteja treinada para a prática, “respeitando todas as escolhas da grávida durante a cirurgia, como o contato imediato com o bebê após o nascimento, preferência pela intensidade da luz, por exemplo. Durante o parto humanizado, o obstetra e a sua equipe está presente para garantir a segurança da mãe e do bebê mesmo quando a grávida deseja pouca ou nenhuma intervenção médica no momento do parto, e para intercorrências em que a assistência médica seja indispensável.”

Segundo a médica, o parto humanizado é sobre acolher e apoiar, fornecendo uma experiência agradável, confortável, segura e tranquila para a mãe e bebê. Além de trazer vantagens como:

  1. Nível de estresse e ansiedade reduzidos

No parto humanizado, a mulher tem a possibilidade de esperar pacientemente pela hora do nascimento do bebê, sem pressão por meio da equipe de saúde. São fornecidos durante a espera opções como ouvir música, andar, fazer ginástica, ir para a piscina, etc.

  1. Recém nascido calmo

Durante o processo de nascer no parto humanizado, o bebê não passa por situações que antes eram comuns como sala gelada, afastamento da mãe nos primeiros segundos de vida e ruídos altos desnecessariamente. Isso faz com que este bebê sinta menos dor e desconforto, o que reduz a frequência de choro.

  1. Aleitamento prolongado

O laço afetivo entre mãe e bebê é o principal pilar para que a amamentação ocorra, isso acontece pela presença do bebê e pela da sucção da mama no contato pele a pele feito no momento do nascimento.

  1. Reduz risco de depressão pós parto

A confiança em si mesma, por ter tido as decisões individuais respeitadas, reduzem as chances do aparecimento de sentimentos presentes na depressão pós parto, como incapacidade de cuidar de seu bebê, medo de não fazer um bom trabalho, além do sentimento de perda da liberdade.

  1. Laço afetivo forte

Durante todo o trabalho de parto o corpo da mulher libera hormônios, que serão essenciais para a relação que será construída entre a mulher e a criança, e é pelo contato pele a pele feito imediatamente após o nascimento, seja por parto vaginal ou cesárea, que este laço afetivo fortalece e se consolida.

  1. Reduz o risco de infecção

Uma das características do parto humanizado é o contato pele a pele com o bebê no mesmo instante do nascimento e é neste momento que ocorre a primeira mamada. O que o bebê consome na primeira mamada é o colostro que juntamente com o contato com a microbiota natural da pele da mãe, ajuda a fortalecer o sistema imune do bebê, diminuindo o risco de infecções.

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Celebridades

Um grande aumento nas vendas online. Uma empresa que destaca-se em criação de lojas online e sites á a Mox Mídia do Brasil.

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Hoje em dia, podemos afirmar que é fundamental ter um site profissional para vender online seus produtos e serviços, além de contextualizar o público sobre a sua empresa. Além disso, para grande parte dos negócios, o segmento online representa uma quantidade significativa das vendas, tanto orgânicas quanto via campanhas.

Na Mox Mídia, toda a nossa inteligência tecnológica é voltada a desenvolver produtos ou sistemas para suprir a necessidade dos nossos clientes. Criar um website ou um sistema de gestão requer muito mais do que uma ideia ou uma equipe de programadores. Requer um time que analise os seus processos, entenda suas necessidades e construa uma solução definitiva para o seu problema.

Um website precisa ter um conteúdo único, explicativo, vendedor e bem escrito. Mas não podemos esquecer de manter a estrutura perfeito para buscadores. Este é o segundo fator mais importante para o sucesso da sua empresa no Google.

Nossa preocupação é construir uma base sólida para humanos e para a máquina, seguindo uma semântica ideal para indexar o seu site e trazer bons resultados orgânicos.

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Ciência

Como enfrentar o ciclo vicioso da água equilibrando necessidades humanas e limitações do ecossistema?

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Debate em São Paulo reuniu autoridades na área de recursos hídricos para falar sobre panorama brasileiro e medidas adotadas na Conferência da Água, promovida pela ONU

Todos já ouvimos ao menos uma vez que água é o bem mais precioso para a vida. No entanto, fatores como poluição, mudanças climáticas e desperdício vêm reduzindo nossas reservas. Para se ter uma ideia, o Brasil concentra nada menos do que 12% dos recursos hídricos do planeta, mas um levantamento feito pelo MapBiomas mostra que as superfícies de água do país diminuíram 15% entre 1990 e 2020.

Com o objetivo de jogar luz sobre os principais desafios em torno deste tema cada vez mais urgente, a TyQuant, sistema de inteligência aplicada para a proteção e monitoramento de recursos hídricos, promoveu o debate “Como enfrentar o ciclo vicioso da água: escassez e abundância”. O evento, realizado em São Paulo, reuniu uma série de especialistas para discutir o panorama brasileiro e as principais medidas adotadas durante a Conferência da Água, realizada pela ONU no final de março.

Dentre as personalidades que marcaram presença no encontro estava Ricardo Young. Em sua fala, o empresário, ambientalista, sócio-diretor da CT&I e conselheiro da Synergia, apontou as diferentes visões existentes sobre a água. Para ele, a sociedade civil a vê como direito. Os povos originários, como sagrada. As empresas, como mercadoria. O agronegócio, como insumo. Os governos, como obrigação e risco político. “A água é a essência da vida e a base de um ecossistema pleno, saudável e de uma sociedade sustentável. Assim, esse é um tema que só pode ser tratado de forma holística, integrada e planetária”, revela.

Para Young, as questões em torno da sua preservação trazem uma série de desafios e peculiaridades. “Ao contrário do carbono, que é passível de regulação em suas emissões nacionais, a água desafia os conceitos estruturais de soberania. É um bem comum cuja dinâmica não obedece a fronteiras nem a métricas convencionais. Necessitamos reconhecer a urgência de buscar uma economia regenerativa para que a água, na sua escassez ou abundância, não se torne mais um terror a assolar a humanidade”, alerta.

Segundo Rinaldo Calheiros, engenheiro agronômico, doutor em Irrigação e Drenagem e criador da solução TyQuant, a única maneira de combater a escassez iminente é apostar em soluções baseadas na natureza. Ou seja, que representem um passo definitivo rumo à sustentabilidade.

“Desde as mais antigas civilizações, procuramos resolver os problemas combatendo os efeitos e não as causas. Constroem-se represas, faz-se transposições de rios, constroem-se piscinões. Mas na realidade são ações sobre os sintomas, e chega um momento em que a natureza não consegue mais cobrir a degradação causada por nós. Temos de buscar uma equiparação entre as necessidades humanas e as limitações do ecossistema”, explica.

O desafio de engajar

Na visão de Dal Marcondes, diretor executivo do Instituto Envolverde e presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, a humanidade se habituou a ter uma relação mágica com a água. Por isso, ele acredita que o maior problema hoje não é de conhecimento ou tecnologia, mas sim de engajamento.

“Passamos os últimos 300 anos transformando a água em uma mercadoria. Qualquer pessoa da classe média para cima abre uma torneira e a água está lá. Aperta um botão e seu esgoto desaparece, coloca os resíduos em um saquinho e ele some. Precisamos nos conscientizar do que acontece antes e depois disso”, diz.

Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e assessora do Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (IPEF), Maria José Brito Zakia concorda com a visão de que o uso da água está no “piloto automático” pela nossa sociedade. Para a especialista, a saída passa por um conjunto de medidas a serem adotadas em diferentes níveis.

“Não existe uma resposta única. São soluções compartilhadas que trarão algum resultado. Temos que assumir nossas responsabilidades onde atuamos e parar de buscar o culpado: é o governo, é o mercado, é a diretoria, é esse ou aquele. Chega de criar seres abstratos para tirar o foco de nós mesmos. Está na nossa mão!”, argumenta.

Nesse sentido, Simone Tenório, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Ecológica Ipê e integrante do Projeto Semeando Água, desenvolvido no Sistema Cantareira, defende a necessidade de trabalhar temas como economia regenerativa em todas as instâncias, desde os escalões governamentais até a sociedade civil e o produtor rural.

“Dentro do projeto Semeando Água, há estratégias integradas em que fomentamos escolas climáticas junto às instituições municipais de ensino. Trabalhamos a parte de pesquisa para fundamentar essas ações, pois projetos de conservação são lições de longo prazo. Assim, nos embasamos em resultados científicos para dar andamento ao que é preciso fazer na prática”, exemplifica.

Importância das políticas públicas

O desastre recente na região de São Sebastião, litoral de São Paulo, também foi lembrado ao longo do debate. O biólogo Edson Lobato, que atua como consultor e gestor ambiental do Instituto Conservação Costeira, afirmou que um evento extremo como esse é resultado de uma série de alterações e transformações na região.

“O litoral norte de São Paulo foi a região que mais cresceu no estado em termos demográficos. Entre 2000 e 2010, o número de pessoas nessas áreas saltou 765%, e o de favelas se ampliou em 882%. Em paralelo a isso, percebemos que os corpos da água têm cada vez menos recursos, gerando conflitos sociais que culminam até em mortes pela disputa da água”, resume.

Jornalista especializada em políticas públicas e gestão de recursos hídricos, Malu Ribeiro destacou os esforços para se avançar com a legislação do setor do Brasil. Diretora da Fundação SOS Mata Atlântica, ela espera que o país aprove o quanto antes a PEC número 6, que coloca o acesso à água limpa e tratada como direito fundamental. O projeto já passou pelo Senado em 2022, mas ainda aguarda apreciação na Câmara.

“Precisamos das florestas para proteger nossas nascentes e minimizar os impactos climáticos. Dos 17 estados da Mata Atlântica, chegamos ao desmatamento zero em 11 deles no passado recente. Então é possível, não é uma meta intangível”, encerra.

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Ciência

Uma revolução na medicina: Organoides Derivados de Pacientes

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Ferramenta para tratamentos personalizados – o futuro é agora!

Há cerca de 10 anos, pesquisas demonstraram que era possível utilizar amostras de vários órgãos humanos a partir de tecidos normais ou doentes, como os tumores, e cultivar suas células em laboratório, formando organoides. Desde então, os organoides representaram um novo mundo de possibilidades para os pesquisadores.

Basicamente, organoides são modelos que permitem aos cientistas estudar as diferentes interações celulares em estrutura tridimensional, além de fornecer evidências sobre a proliferação celular, metabolização de compostos e sensibilidade a medicamentos, refletindo melhor as condições do corpo humano do que culturas de célula em monocamada (2D)A tecnologia dos organoides se tornou um grande avanço na pesquisa do câncer ao permitir que sejam coletadas pequenas amostras de tumores, cultivadas para a geração de organoides e posteriormente testados os efeitos de medicamentos em amostras de pacientes.

Os PDOs – “Organoides Derivados de Pacientes” são o fruto de uma medicina revolucionária, personalizada e de precisão, possibilitando a terapia com medicamentos testados para aquele paciente, com mais assertividade.

No Brasil, os investimentos da Invitrocue Brasil na tecnologia de organoides levaram ao desenvolvimento do Teste Onco-PDO. O cultivo celular tridimensional que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origemA tecnologia do teste inovador permite recriar em laboratório organoides a partir das células do tumor do paciente que foram retiradas por biópsias ou cirurgia de ressecção. Esses organoides derivados do paciente são nutridos, crescem e se auto-organizam em laboratório de forma similar àquela observada no organismo. Ao expor os PDOs a diferentes tratamentos, é possível avaliar quais terapias induziram a morte das células cancerosas, fornecendo dados para que os médicos oncologistas possam ter uma melhor compreensão da resposta do tumor e assim traçar um plano terapêutico mais assertivo, ou seja, um tratamento personalizado.

O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas. 

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para teste e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, sendo uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados. A resposta aos tratamentos é apresentada como porcentagem de resposta, onde 100% correspondem ao máximo de morte celular. 

O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!

Sobre a Invitrocue Brasil             

A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D. 

Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região) 

www.invitrocuebrasil.com.br / invitrocue@invitrocue.com.br

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