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Cultura

5ª edição do Festival Soy Loco Por Ti Juquery celebra o retorno presencial dentro do Complexo do Juquery e traz como tema principal “O Riso como Cura”

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**Curadoria da artista Andréa Macera, com foco na arte circense

**Apresentação de “Vermelho Branco e Preto”, de Cibele Mateus e o Slamis, um slam mediado por palhaços e artistas, em parceria com o EIMPA (Encontro Internacional de Mulheres Palhaças)

**Shows dos grupos musicais que surgiram de processos terapêuticos, Compulsão Sonora, e Cidadãos Cantantes

** Sessões de Cinema com os filmes “Um Estranho no Ninho”, clássico com Jack Nicholson, a peça-filme “Em Busca de Judith”, e um trecho raro do Festival de Música dos Internos, realizado nos anos 80

**IV Seminário Cultura e Saúde acontece durante o Festival com convidados, debates e o lançamento do livro “Aurora: memórias e delírios de uma mulher da vida” de Silvana Jeha e Joel Birman.

**Instalações artísticas de Nailton Silva Fernandes, de Franco da Rocha e Yohana Oizumi, além de diversas oficinas, performances circenses e a tradicional e concorrida visita guiada com Jardineira do Juquery.

**de 07 a 11 de setembro – Entrada Gratuita

O Festival Soy Loco Por Ti Juquery chega à sua quinta edição e celebra o retorno ao formato presencial dentro do Complexo do Juquery, em Franco da Rocha (SP). O evento acontece de 07 a 11 de setembro, com mais de 20 atividades e atrações presenciais e online, com entrada gratuita.

A curadoria circense é assinada pela artista Andrea Macera, que traz o universo circense para a programação com a proposta do “Riso como ferramenta de cura”. Atividades e intervenções artísticas estarão espalhadas pelo Complexo Hospitalar do Juquery e no Museu de Arte Osório Cesar. Entre elas, a apresentação de “Vermelho Branco e Preto”, de Cibele Mateus e o Slamis, um slam mediado por palhaços e artistas, em parceria com o EIMPA (Encontro Internacional de Mulheres Palhaças), que acontece regularmente na região da cracolândia; sessões de cinema com exibições dos filmes como “Um Estranho no Ninho”, clássico com Jack Nicholson, a “peça-filme” idealizada por Jéssica Barbosa, “Em Busca de Judith“, com bate papo após a sessão; exibição de um trecho raro do Festival de Música dos Internos, captado por Celso Maldos no início dos anos 80, registro de um evento marcante do Manicômio Judiciário.

“O Festival este ano traz como proposta o riso enquanto espaço de cura. A possibilidade de novamente nos reunirmos e a renovação pela qual passa o Juquery após a transferência, ano passado, dos últimos pacientes-moradores nos provoca a vontade de celebrar os encontros e a vida, ao mesmo tempo em que repensamos os papéis que ocupamos” observa Victor Fisch, diretor do festival.

O IV Seminário Cultura e Saúde acontece durante o festival, no formato presencial e online, para todo Brasil, e traz mesas com importantes convidados da área para debates com temas como Os modernismos no Juquery, Arte, Psicanálise e Modernismos: a loucura na modernidade brasileira, e Arte e Saúde Mental. A abertura do seminário acontece no dia 07 de setembro, quarta, às 15h, com o lançamento do livro “Aurora: memórias e delírios de uma mulher da vida” de Silvana Jeha e Joel Birman.

As atividades contam ainda com o show das bandas Compulsão Sonora, que surgiu dentro de um processo psiquiátrico do Instituto A Casa, e apresenta um rock autoral, Cidadãos Cantantes e o grupo Revirado à Brasiléia, de Franco da Rocha, que faz sua apresentação de estréia oficial no festival, as instalações artísticas de Nailton Silva Fernandes, de Franco da Rocha, Yohana Oizumi e Douglas Scotti, além de diversas oficinas, performances circenses e a tradicional e concorrida visita Guiada com Jardineira do Juquery.

O 5º Soy Loco Por Ti Juquery é uma idealização e produção da Trapézio Produções Culturais. Correalização do Museu de Arte Osório Cesar, do Complexo Hospitalar do Juquery e do Governo do Estado de São Paulo. Realização da Prefeitura de Franco da Rocha.

Trailer do filme “Um Estranho no Ninho”

Serviço:

5º Festival Soy Loco Por Ti Juquery

De 07 a 11 de Setembro de 2021

Franco da Rocha – SP

Redes

Site: www.soylocoportijuquery.com

Facebook: www.facebook.com/soylocoportijuquery

Instagram: www.instagram.com/soylocoportijuquery

Youtube: www.youtube.com/soylocoportijuquery

Atendimento à Imprensa:

ATTi Comunicação

(11) 3729.1455 | (11) 3729.1456

Eliz Ferreira _(11) 9 9110.2442 _eliz@atticomunicacao.com.br

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Cultura

A revolução na educação e cultura digital: um olhar Neurodivergente

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Em uma pesquisa inédita, Ton Felix explora o impacto dos influenciadores digitais do YouTube e propõe métodos de ensino adaptativos para alunos neurodivergentes

No cenário educacional e cultural contemporâneo, Ton Felix não é apenas um observador, mas um pioneiro. Neurodivergente, diagnosticado com dislexia e TDAH, Felix superou barreiras significativas no sistema educacional tradicional, o que o impulsionou a conduzir um dos estudos mais profundos e originais sobre a interação entre neurodiversidade e tecnologia digital no Brasil. Seu livro, “Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo”, é resultado de uma extensa pesquisa que marca o primeiro estudo aprofundado do país sobre o tema.

Em entrevista, Felix compartilhou insights sobre seu processo: “Explorar como os Streampunks estão remodelando a mídia foi revelador. Minha neurodiversidade me permitiu abordar o tema de uma maneira única, focando em como as tecnologias podem facilitar caminhos inclusivos e inovadores na educação e comunicação.”

Globalmente, estima-se que cerca de 15% da população seja neurodivergente. No Brasil, dados indicam que mais de 10 milhões de pessoas têm algum tipo de condição neurodivergente, como autismo ou dislexia. Esses números destacam a necessidade de um sistema educacional que não apenas acomode, mas também valorize as diferenças no funcionamento cerebral.

Felix,  utiliza recursos audiovisuais e fomenta a interação entre os alunos, por meio de dinâmicas inclusivas e adaptativas, que considera fundamentais em todos os níveis educacionais, do ensino fundamental ao superior. Enfatiza, a importância de adaptar as avaliações para atender às necessidades individuais de cada estudante, especialmente aqueles com neurodivergências, como por exemplo, a realização da leitura de provas para alunos com déficit de atenção e hiperatividade. 

A capacitação de professores e coordenadores é crucial para implementar essas metodologias inclusivas, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de acessar o mesmo conteúdo sem serem prejudicados por suas dificuldades. Acredito firmemente que a educação é um processo contínuo de construção, sempre evoluindo e se adaptando, o que torna essencial o investimento constante na formação de professores para enfrentarem os desafios e as mudanças constantes no campo educacional.

Os pais devem atentar-se à necessidade e ao comportamento de seus filhos, existem vários recursos e especialistas hoje em dia que conhecem o assunto, podendo auxiliar a família a captar e adaptar tratamentos de acordo com a necessidade dos pequenos e não apenas medicá-las, acrescenta o autor.

Seu livro aprofunda-se na influência crescente dos influenciadores digitais, particularmente aqueles no YouTube, conhecidos como Streampunks. Estes criadores estão desafiando as normas tradicionais da indústria de mídia, oferecendo novas formas de conteúdo e interação que ressoam com uma audiência global. Felix argumenta que esta nova onda de produção de mídia não só democratiza o conteúdo, mas também proporciona uma plataforma para vozes frequentemente marginalizadas, incluindo aquelas da comunidade neurodivergente.

A obra de Felix é um chamado à ação para educadores, criadores de políticas e líderes culturais para reconhecer e integrar a neurodiversidade em todos os aspectos da sociedade. “Nossa meta deve ser uma educação que não só inclua, mas celebre as diferenças, utilizando a tecnologia para abrir novos caminhos e possibilidades para todos”, conclui Felix.

Este livro não apenas destaca uma pesquisa crucial, mas também serve como um guia para futuras políticas educacionais e culturais, oferecendo um novo paradigma para a inclusão e o reconhecimento da neurodiversidade na era digital.

Sobre o autor:

Ton Felix é um jornalista e acadêmico cuja carreira foi moldada pela intersecção entre tecnologia digital, educação e neurodiversidade. Seu trabalho pioneiro tem influenciado o pensamento sobre como a cultura digital pode ser moldada para ser mais inclusiva e representativa de todas as formas de diversidade humana.

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Cultura

Ensino bilíngue no Brasil registra aumento de 64%

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Aprendizagem de outra língua torna-se determinante para a formação e acesso ao mercado de trabalho

No Brasil, o número de unidades de ensino voltadas à educação bilíngue tem se fortalecido a cada ano. Segundo a Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (ABEBI), já são mais de 1,2 mil escolas bilíngues em todo o país, com um crescimento de 10% num período de cinco anos. No último ano, houve aumento de 64% na procura por modelos de ensino bilíngue, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo dados do Ministério da Educação (MEC).

Aprender um novo idioma é uma necessidade inerente à formação de estudantes em qualquer idade ou ano de ensino. Por isso, a busca por unidades educacionais bilíngue não pode ser vista como um privilégio. Tendo, na verdade, a ampliação da oferta a todos como meta.

Segundo Gabriel Frozi, diretor da escola Rio Christian School no Rio de Janeiro, o ensino bilíngue oferece uma série de benefícios que vão muito além do aprendizado de uma segunda língua, proporcionando experiências enriquecedoras que moldam o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças desde o início da vida escolar. “Os alunos desenvolvem inúmeras habilidades, principalmente no campo da comunicação, que excede o domínio de dois idiomas”, explica.

Ele também afirma que a exposição a outros idiomas pode promover o desenvolvimento cognitivo, social e acadêmico das crianças, preparando-as para enfrentar os desafios do mundo moderno e prosperar em um ambiente cada vez mais multicultural e interconectado. “Até os 5 anos, o desenvolvimento linguístico está em plena formação. Quanto mais cedo for o contato com outro idioma, mais natural será este processo, pois ele passa a ser quase que intuitivo, uma vez que está sendo adquirido de forma lúdica e prazerosa.”
Os números ainda apontam que isso precisa ser difundido no país como algo que pode mudar a trajetória educacional dos jovens, principalmente no mercado de trabalho, que tem se tornado cada vez mais desafiador, pois apesar do crescimento da oferta de ensino bilíngue, a realidade do Brasil ainda é deficitária na aprendizagem de uma segunda língua.

Para se ter uma ideia, de acordo com a edição 2022 do maior ranking mundial de países e regiões por habilidades em inglês (EF EPI), o Brasil ocupa a 58ª posição no índice de proficiência da língua. O levantamento se baseia em testes de 2,1 milhões de adultos em 111 países e regiões.

Aprender e vivenciar a cultura do inglês, segundo destaca Gabriel, amplia em 100% as oportunidades de trabalho e desenvolvimento pessoal. “É preciso ampliar o acesso às oportunidades, isso será determinante em um país que vive em reflexo a grandes potências mundiais, como os Estados Unidos. Falar inglês não é só mais um ponto de destaque no desenvolvimento e carreira, mas no sucesso de uma geração”, destaca o diretor.

Sobre a Rio Christian School:

A escola bilíngue cristã conta com sistema de avaliação próprio, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos sociais, onde as provas bimestrais representam apenas 30% do sistema de avaliação da RCS. Atende turmas do Pré I ao 3º ano do Ensino Médio, preparando os alunos para as melhores universidades do Brasil e do exterior, além de ser a única escola da América Latina com toda equipe especializada em alunos com TDAH.

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Cultura

Theatro Municipal recebe mais de mil estudantes da rede pública para a abertura da 13ª Semana de Leitura

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Com o tema “Histórias e Canções”, o evento reunirá apresentações de escritores, músicos, estudantes das AELs, professores e muito mais

O Theatro Municipal de São Paulo recebe na próxima quarta-feira (16/05), a partir das 13h, a abertura da 13ª Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, evento gratuito que faz parte do Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo por meio da Lei 14.999/09 de autoria do vereador Professor Eliseu Gabriel. Nesta edição, a Semana de Leitura tem como tema central “Histórias e Canções” e as atividades, totalmente gratuitas, acontecem em formato on-line e presencial em diversos pontos da cidade, até 24 de maio.

São esperadas mais de 1200 pessoas na abertura, dentre elas alunos de escolas da rede pública municipal, professores e bibliotecários. Importante ressaltar que muitos deles nunca assistiram a uma peça de teatro ou mesmo têm acesso à lazer e cultura. Escritores conhecidos do grande público também são esperados como espectadores.

Na entrada do Municipal, o acolhimento aos presentes será feito por alunos das Salas de Leitura da Rede Municipal com a atração “Guarda-chuva de Poesia”.

Já no palco do Theatro Municipal, as emoções continuam com a apresentação do Coral Sabiá, formado por alunos Academia Estudantil de Letras (AEL) Vinicius de Moraes (EMEF Prof. Fernando de Azevedo – Vila Curuçá). “Um Canto para Cada Canto” é o tema da apresentação regada de músicas que dialogam com estudos literários.

Na sequência, estudantes da AEL Kiusam Oliveira (EMEF Arquiteto Vilanova Artigas – São Matheus) apresentam “Brincar de Ler”, esquetes afetivas que envolvem literatura e música.

E vai ter poesia, trava-línguas, trovas populares, parlendas e cantigas de roda. O escritor e cordelista Marco Haurélio, que tem mais de 50 títulos publicados, a maior parte dedicada à literatura de cordel, sobe ao palco do Municipal para apresentar o livro “Circo das Formas”. Sua apresentação, tão esperada, será acompanhada pelo grupo Balaio de Doi2, formado pelo autor Paulo Netho e pelo compositor Salatiel Silva. Eles prometem levantar o público durante essa contação musicada, e bem engraçada.

Na sequência, a professora Ana Gilda Leocadio, que faz parte da frente literária Literatura Negro-brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil (Linebeiju), se apresenta com “Solfejos de Fayola: uma história en”cantada”, contação repleta de rimas para entreter, conscientizar e emocionar.

O escritor Marcos Martinz sobe ao palco do Municipal acompanhado da noiva Rosinha, personagem de seu livro “Até que a Morte nos Ampare” para uma dinâmica incrível, mostrando a potência acolhedora dos livros.

Banda Pollo, sucesso com a música “Vagalumes” (novela Sangue Bom) encerra a tarde no Theatro Municipal. O grupo de rap/hip-hop e pop da zona oeste de São Paulo (Pirituba) é formado por Tomim, Adriel e DJ Kalfani.

“A ideia de criar a lei e fazer a Semana de Leitura acontecer é para que ela seja replicada cada vez mais. O maior mérito desse projeto é que ele é inclusivo e oferece à população oportunidades e experiências de estudo, de cultura e de leitura, muitas vezes subtraídos em razão das dificuldades econômicas e sociais”, afirma Eliseu Gabriel.

Serviço – Abertura da Semana de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura de São Paulo

Quando: 16/05 (quarta-feira)

Horário: Das 13h às 17h – a partir das 11h30 chegam ônibus com as crianças.

Local: Theatro Municipal de São Paulo

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, S/N

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